Uma festa de fé e universalidade da Igreja foi vivida na manhã de domingo, dia 17 de outubro de 2010, com a canonização de seis novos santos provenientes da Itália, Espanha, Polônia, Canadá e Austrália.
Os fiéis balançavam as bandeiras dos respectivos países e se preparavam desde horas antes que começasse a cerimônia, lendo as biografias que se encontravam em diversos idiomas, no livro que serviu de guia para a celebração.
O Papa Bento XVI entrou às 10h no papamóvel para saudar e ver de perto os peregrinos. Em seguida, Dom Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, leu uma breve biografia de cada um e solicitou ao pontífice a canonização dos beatos.
Depois, os postuladores chegaram com as relíquias, para colocá-las no altar, e o Papa apresentou oficialmente a fórmula de canonização.
A primeira leitura realizou-se em inglês. O salmo foi cantado em espanhol. A segunda leitura se fez em francês, como símbolo da universalidade da Igreja e dos diferentes lugares de procedência dos santos. Na apresentação das ofertas, participaram algumas pessoas que receberam o milagre sob intercessão dos novos santos.
Na missa estavam presente alguns bispos e sacerdotes que participam da assembleia do Sínodo dos Bispos para ao Oriente Médio.
De princesa a religiosa contemplativa
Em um dos 50 ônibus que chegaram da arquidiocese de Camerino, no centro da Itália, estava o padre Vincenzo. Ele veio para participar da canonização de Camila Varani, que passou de ser uma princesa da corte de Varano para ser religiosa da Ordem das Clarissas (1458 – 1524).
“Para nós foi um ato grandioso, porque desde 1939 não tínhamos uma canonização em nossa diocese”, disse o sacerdote.
Padre Vincenzo considera que a experiência de universalidade vivida na Praça de São Pedro se pode resumir em uma frase: “a santidade deve ser a condição normal do bom cristão”.
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